2012

I’m not scared. No more Pull-Ups.

# Acho que está passando a minha implicância com o Rolland Emmerich. Não que os filmes dele tenham melhorado, não, continuam a mesma coisa. Eu é que acho que passei a perceber que eu posso ficar esperando uma história melhor, atuações melhores e me decepcionar ou simplesmente sentar na frente da tela, assistir ao mundo ser destruído com os melhores efeitos possíveis e achar graça. Ultimamente, quando passa na TV, tenho achado melhorzinho até nabas como O Dia Depois de Amanhã ou Godzilla. 2012 teve a seu favor, ao menos comigo, uma exigência quase nula. E, justiça seja feita, ele te entrega o que promete. O mundo sendo destruído, em efeitos fodalhões. E só. A história continua uma naba e as atuações são quase todas dignas do Framboesa. Mas enfim, dá para ver sem culpa.

# Por que o John Cusack parece sempre cansado?

# Quem lembra do Independence Day, lembra da cena em que eles descobrem como destruir as naves. Que TODOS os estereótipos possíveis aparecem, com direito até aos militares da França com umas boininhas. Por isso, não deixa de ser um tanto quanto surpreendente que o diretor – eu sei que ele é alemão – agora faça algumas concessões em termos de mocinhos e vilões. Claro, o protagonista é americano e o russo bilionário dá uma de filho da puta (ainda que tenha valores como família acima de tudo e blablabla). Mas ver num mega blockbuster americano um russo como heroi (o piloto que se sacrifica para todo mundo se salvar) e um americano como o principal vilão da história (o gordinho político) não é lá tão comum.

# Sabe o que seria legal? Um filme sobre o final do mundo SEM final feliz.

# 2012 é imbatível, deixa o 007 na poeira quando os quesitos são escapar de situações impossíveis. A quantidade de momentos “aham, tá bom” é absurda.

# Dá quase uma vontadinha de ver como seria o mundo acabando depois de ver o filme.

2012 (2009) ***

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